Segundo boletim
Focus, do BC, estimativa para o PIB passou de retração de 3,80% para queda de
3,88% este ano. Já para o IPCA projeção passou de avanço de 7,08% para alta de
6,98%
O mercado financeiro passou a ver
uma queda mais acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo o
últmo boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central (BC). A
estimativa passou de uma retração de 3,80% para um um recuo de 3,88%, na décima
quarta piora seguida deste indicador.
Confirmada
a expectativa, esta seria a maior retração desde 1990, quando houve baixa foi
de 4,35%. Além disso, também marcaria a primeira vez que o país registra dois
anos consecutivos de queda da economia, segundo a série histórica oficial, do
IBGE, que começa em 1948. Em 2015, o PIB teve queda de 3,8%.
Para 2017,
os economistas das instituições financeiras melhoraram a previsão de alta de
0,20% para 0,30%.
Já para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado prevê um alívio para este ano.
Antes, estimava inflação de 7,08% e agora, de 6,98%. Foi a sétima queda seguida
do indicador.
Apesar da
melhora, a previsão de inflação ainda permanece acima do teto de 6,5% da meta
do governo para 2016 e bem distante do objetivo central de 4,5%. Para 2017, a
estimativa do mercado financeiro para o IPCA também melhorou, passando de 5,93%
para 5,80%.
Ainda
segundo o Focus, a taxa básica de juros deve ser mantida no atual patamar de
14,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana.
A decisão será anunciada na noite da próxima quarta-feira.
Para o fim
de 2016, no entanto, a estimativa do mercado para a Selic recuou de 13,38% para
13,25% ao ano. Já para o fechamento de 2017, a estimativa baixou de 12,25% para
12% ao ano.
No caso do
dólar, a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2016 ficou estável em 3,80
reais. Para 2017, a previsão se manteve em 4 reais.
(Da redação)
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